Os Estados Unidos estão entre os lugares mais procurados por quem quer estudar fora, entretanto a alta do dólar americano está mudando os planos dos estudantes. Diante deste cenário, muitas pessoas que sonham em fazer um intercâmbio estão em busca de roteiros alternativos onde a moeda está com a cotação mais barata que o dólar e que também ofereçam opções de cursos, de curta e de longa duração. Estudar no exterior não é mais um luxo. De acordo com a Associação das Agências de Intercâmbio, o número de brasileiros que deixou o País para estudar no exterior cresceu 600% em dez anos. Seja pela moeda mais barata em relação ao dólar americano, ou pelos subsídios
oferecidos pelos governos ou instituições de ensino, explorar novos destinos têm sido a opção mais viável para os estudantes brasileiros. Em 2014, 234 mil brasileiros desembarcaram em território estrangeiro para realizar cursos de todos os níveis, movimentando US$ 1,5 bilhão na economia.
oferecidos pelos governos ou instituições de ensino, explorar novos destinos têm sido a opção mais viável para os estudantes brasileiros. Em 2014, 234 mil brasileiros desembarcaram em território estrangeiro para realizar cursos de todos os níveis, movimentando US$ 1,5 bilhão na economia.
De acordo com a empresária Bárbara Coelho, diretora da Wide Intercâmbio, os destinos e prioridades na escolha do país do intercâmbio já sofreram algumas mudanças. “A procura por países que não utilizam o dólar americano cresceu bastante, aumentando principalmente a demanda para países europeus, como a Irlanda, por exemplo, que também é de língua inglesa e oferece pacotes de estudo e trabalho. Além deles, lugares como a França, Nova Zelândia ou Austrália também tem disso opção”, conta Bárbara. Ainda segundo ela, a América Latina também tem despontado como opção de viagem internacional para os brasileiros. Além disso, destinos menos famosos, como a República de Malta, no sul da Europa, ou a Cidade do Cabo, no sul na África do Sul, são boas opções porque também têm o inglês como um dos idiomas oficiais e neles o custo de vida é bem inferior se comparado com os principais destinos de língua inglesa.
Segundo a empresária, uma das dicas para driblar o dólar mais alto é planejar a viagem com bastante antecedência. “Muitas companhias tem apostado, cada vez mais, na venda antecipada da viagem, de 12 para até 18 meses antes do embarque, facilitando o planejamento financeiro”, pontua. Ela alerta, ainda, que para quem já pagou o pacote para os Estados Unidos, o melhor a fazer agora é economizar no país norte-americano. "O primeiro passo é pesquisar mais sobre a cidade e ver qual a melhor forma de poupar os dólares, já que as coisas que mais encarecem a rotina do estudante é a acomodação e o transporte público”, conta. Segundo ela, a adoção de pequenas medidas, como dividir um quarto com um colega ou comprar a comida no supermercado, ao invés de comer em fast-foods, ajuda muito a baratear o intercâmbio. O dólar em alta tem aumentado a procura por destinos na Europa e América do Sul.