Irlanda a bela - Parte I

Continuação (vindo de Frankfurt)

2º dia-

Logo pela manhã, e após ter feito a rica refeição, o destino era Howth, parte litorânea de Dublin, mas antes uma parada no centro da cidade para conhecer um pouco do comércio. 




O centro de Dublin é um encontro com todos os filmes ingleses (é, eu falei ingleses mesmo) que você já assistiu. Estavam lá as casas sem alpendre, de tijolos aparentes e com escadas de poucos degraus para o seu acesso. As ruas muito bem sinalizadas, mas estreitas nos bairros, ciclistas e aquele ar bucólico extremamente romântico, que faz você dizer "ahh, eu queria morar numa dessas!". É inevitável. 



A O'connel Street é a principal avenida. Lá encontra-se de tudo, desde casas fartas de artigos de souvenirs, passando por diferentes restaurantes de fast foods, à muitas lojas de departamentos como a Pennys. Nesta última entre e compre o que puder. Os preços são formidáveis. 



Feita uma rápida refeição, onde? Numa MacDonnalds (orçamento curto, fazer o quê?), a melhor forma para seguir para Howth é pegar a Grafton Street para no final dela pegar o trem para o destino.

Dica: Aproveite para comprar adaptadores, caso não os tenha ainda, de tomadas para os seus carregadores e celulares numa das lojas de multicoisas da Grafton. Há umas duas ou três ao longo dela. A notícia ruim é que custa de 3 a 4 Euros, cada.

Final da Grafton, está lá a estação. Você embarcará na plataforma de cima. Os tickets podem ser comprados no guiché da esquerda logo ao subir as escadas rolantes. Outra dica é que que você está numa ex colônia britânica, pontualidade é levada sério.

A viagem num daqueles trens é sempre sinal de conforto. Lá fora, as paisagens migram do urbano industrial ao natural com praias cinzas e arborizações bem desenhadas. Ademais, há casas de desenhos bem europeus pra causar deslumbres. Tentei dormir no trajeto, mas minha curiosidade sempre, maior que o sono, me manteve acordado.

Chegando em Howth as coisas mudam de figura. Pra começar, a estação é a mais simples possível, ao atravessar a catraca de saída, você descobre que saiu de dentro de uma casa qualquer, como qualquer outra da rua. Esplêndido!






Antes de chegar no porto, há dois pontos que merecem a atenção e uma visita. O castelo e a Igreja de Howth. 

Sendo sincero mesmo, a igreja é só uma pequena capela que agrada pela simplicidade. É a típica que vemos em filmes e é isso que agrada: esse reencontro com tantas películas assistidas.

Um pouco mais adiante está o Castelo de Howth. Como eu sou fascinado por castelos, minha opinião é suspeita, mas comecei a cair na real da viagem exatamente aí. Fico ali olhando e imaginando como era a vida há tantos séculos. Porém, hoje nele, mora uma família que já reambientaram todo o interior deixando só algumas alas semi intactas. Do lado de fora, exceto os vidros, tudo como outrora.

Segue-se para o cais, lugar bucólico feito pra se pensar e ficar de "boas" só contemplando o que se passa. Tudo o que rodeia o cais é muito bem arrumadinho. A praça verde ao centro reúne famílias de várias gerações, vizinho e muitas crianças. No lado direito você encontra uma fileira de restaurantes e bares, todos prontos a lhe servir o tradicional Fish and fries, que é um prato de peixe empanado com batatas fritas. Como peixe não enche o meu estômago, deixo a dica para que deixe isso como aperitivo e não como prato de almoço.

No lado esquerdo o caminho que vai dar na trilha. Aventure-se! Siga por ali, leve seu cantilzinho de água e vá se esbaldar em belíssimas paisagens costeiras. No caminho há amoras, coma-as ali mesmo e siga andando entre os matos que não passam da sua cintura.

Continua em Irlanda a bela - Parte II



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