Seguindo a rota que desenhei bem antes de sair do Brasil, cheguei ao dia mais movimentado de toda a viagem. Afinal, eu iria visitar um castelo que faz parte do livro que irei lançar em breve. Porém, para acompanhar tudo desde o começo ou apenas por rota, deixo os links para a sua escolha.
1ª Rota - clique aí > Frankfurt, Irlandas e Escócia do melhor jeito
2ª Rota - Clique aí > Irlanda a bela - Parte I
3ª Rota - Clique aí > Irlanda do Norte linda e injustiçada - Parte I
Desde o dia anterior eu tinha acertado com o hotel de me arrumarem um transporte para
que eu fizesse a rota desejada. Neste dia estava planejado Carrick-A-Rede, Giant Causeway e Castelo de Dunluce.
que eu fizesse a rota desejada. Neste dia estava planejado Carrick-A-Rede, Giant Causeway e Castelo de Dunluce.
Os táxis fazem o percurso, mas cobram em torno de 30/40 libras por pessoa, mas há ônibus com grupos que cobram 35 libras, contudo eu estava com uma equipe de profissionais que iriam documentar o tal castelo para o meu livro, e o táxi leva no máximo três pessoas. Éramos em seis. Assim, a simpática recepcionista do hotel nos conseguiu uma van, que ao mesmo preço por pessoa, nos levaria aos destinos.
O dia estava cinzento. A chuva não desabava, mas dava medo por conta das filmagens. Só tínhamos esse dia para a bendita. Mas o motorista nos explicou que dificilmente naquela época o sol abria por completo. Eu sabia, mas a esperança...
O primeiro ponto havia chegado. Carrick-A-Rede Rope Bridge estava bem ali. Uma pequena caminhada nos separava dela. O frio castigava, mas a beleza do lugar dava ânimos, mesmo que não houvessem as cores da primavera.
Carrick é um minúscula ilha ligada por uma ponte de cordas. Ela fica no condado de Antrim, que é o mais visitado na Irlanda do Norte. Em si, a ilha não tem grandes atrativos. Esses ficam por conta da beleza natural e da ponte de uns 30 metros que separam a ilha do continente. Lá em cima é pra se tirar fotos, refletir, contemplar a natureza e voltar para ver as outras atrações.
Travessia da ponte : 5,60 Libras.
Fotos tiradas, takes feitos, voltamos à van. Próximo passo, Giants Causeway.
Pouco tempo depois Giants Causeway estava chegando. Como toda atração de sua majestade, a organização e a atenção aos detalhes são encantadores. A entrada parece ser de uma arquitetura artística. O visitors centre é amplo. Guias dão as boas vindas e encaminham os visitantes para as filas corretas: idosos, estudantes, grupos, etc. A recepcionista recebe bem, mesmo com um fluxo enorme de turistas. Se ela está cansada, não demonstra. Em seu interior, o centro de visitantes tem um vídeo explanando o que se irá ver, explicações científicas a respeito das formações das rochas e claro, loja de souvenirs.
No acesso à atração em si, ônibus estão disponíveis, sob pagamento (tudo é cobrado nas atrações. Não à toa se mantém tudo muito bem organizado), a descida, que é um pouco longa, às formações rochosas.
Isso é coisa de extraterrestre ou de uma inteligência superior. Foi o que eu exprimi e muitos outros turistas também. As rochas possuíam formas de hexágono ou octógono e pareciam se encaixar perfeitamente uma nas outras. Como explicar que a natureza é tão melindrosa a ponto de esculpir ângulos simétricos? Eu não sei.
Ande, observe, toque, teve gente até que teve coragem pra mergulhar os pés na água.
Entrada Giants Causeway : 7,50 Libras.
Fim de passeio, volta-se à van. O destino era o tão aguardado Dunluce Castle. Ainda bem que anoitece tarde, se não não daria tempo.
O castelo em ruínas é majestoso. Fica a beira de um penhasco contemplando o mar, aliás foi pra isso que foi construído lá pelos anos de 1200. Isso mesmo. Eu estava diante de um castelo de 800 anos. De fato vi outros mais antigos, mas não intocados.
A equipe de filmagem não perdeu tempo. Como prêmio pela persistência, o céu abriu um pouco e com isso vieram os raios de sol para deixar película com melhor qualidade.
A história dita que em 1639 muitos habitantes estavam no castelo, quando um raio pipocou no paredão de fundo e fez toda esta parte cair ao mar levando muitas vidas. Refeita as paredes do castelo, um incêndio vindo da cozinha decretou o fim dele como moradia. Hoje, os habitantes locais falam que o local é assombrado, passível de vultos e vozes. Eu gostei muito.
Ah... arqueólogos descobriram que havia uma vila em volta deste vigilante da costa, e pasme, há até o que parece ser uma torre de igreja dentro do mar.
O resto do dia foi puxado. Entrevista com os militares que guardam o local, com o administrador (não muito simpático no início), filmagens, filmagens, compra de souvenirs e pronto.
Entrada Dunluce Castle : 3,00 Libras.
Hora de voltar pro hotel. O dia seguinte seria de atravessar nas magníficas balsas para a Escócia.